Em 1969, nos Estados Unidos, foi criada a internet, mas só em 1988 que ela chegou ao Brasil para os acadêmicos e em 1994 para todos. A partir disso, a grande rede foi só crescendo, inovando e fazendo parte de nossas vidas cada vez mais.

 

É incontestável os benefícios que ela traz, não é mesmo? Além de nos conectar ao mundo todo, traz informações que são até mesmo difíceis de serem achadas em livros.

Mas, o que era pra estar ajudando pode ser a causa de muitos problemas físicos, mentais, profissionais e de relacionamento. Na Inglaterra já foi até dado um nome para o medo de ficar sem celular: nomofobia (no + mobile + fobia).

Desse modo, neste post veremos como o excesso de internet e celular podem afetar o cérebro e, inclusive, trazer prejuízos à saúde.

Como o uso da internet afeta o cérebro

Devido à grande estimulação das mãos e dos dedos, o uso excessivo de com os nossos smartphones alteram as regiões corticais, que estão associadas aos aspectos motor e sensorial. Além disso, pesquisas mostram que isso também pode levar a declínio de determinadas funções cognitivas.

Uma pesquisa realizada em parceria com universidades da Austrália, Estados Unidos e Reino Unido descobriu que altos níveis de utilização de internet podem realmente afetar diversas funções cerebrais.

Segundo Joseph Firth, “a sequência ilimitada de notificações e acessos da internet nos encoraja a manter uma constante atenção dividida — o que depois pode diminuir a nossa capacidade de manter a concentração em apenas uma tarefa”.

Outro estudo mostrou que seis semanas de uso de videogames pela internet reduziu a massa cinzenta do cérebro na região do córtex pré-frontal – área responsável pelo controle de impulsos e tomada de decisão.

Quais as consequências do uso excessivo?

Os smartphones estão inseridos na rotina de 92% dos brasileiros, incluindo crianças. Porém é preciso estar atento ao resultado que isso pode trazer à nossa saúde. Entre as principais consequências, as mais comuns são:

Depressão e ansiedade

A constante comparação do estilo de vida postado na internet pode fazer com que a pessoa se sinta inferior. Por exemplo, você segue uma blogueira que tem um corpo que, pela sociedade, é considerado perfeito e, por mais que tente você nunca consegue ser igual ela.

É aí que mora o problema, pois muitas vezes endeusam os outros e não fica satisfeito com o que tem ou quem é. Ou, ainda, devido a grande pressão social tentamos ser algo que não somos.

Seja qual for a sua situação, vai gerar frustração e angústia, que podem levar à depressão. Entretanto, já parou pra pensar que nem tudo o que vemos na internet é de fato a realidade? E que você não precisa provar nada a ninguém? Com isso, entenda que o sucesso não é medido ao comparar a vida de outro à sua, mas de onde você saiu e onde está agora.

Tendinite

Kim Kardashian, uma socialite americana, teve uma tendinite ocasionada por tirar tantas selfies e foi obrigada a reduzir o uso do celular, dá pra acreditar? A constante posição da mão para ter que tirar as fotos lesionou um nervo, necessitando de usar uma tala por um tempo.

Mas não é só a Kim que está suscetível a isso (afinal, ela já tirou em uma única viagem mais de 6 mil selfies), o ato de digitar muito é um movimento repetitivo e pode causar doenças inflamatórias no tendão.

Problemas na coluna

Já parou pra perceber que quando vamos digitar algo inclinamos a cabeça? Isso gera uma carga muito alta, a qual pode acabar não sendo suportada pelo pescoço, forçando a cervical e danificando gravemente a coluna.

Além disso, nem sempre sentamos na posição adequada, o que também pode causar desvios na coluna, entre outros problemas.

Insônia

A luz azul, emitida pelos eletrônicos (TV, celular, notebook, etc), estimula o cérebro e reduz a produção de melatonina, um hormônio produzido quando o ambiente está escuro e, assim, é responsável pela regulação do sono. Com isso, provoca insônia e, consequentemente, leva a outros diversos problemas físicos e mentais.

Além disso, o excesso de internet e celular pode levar aos seguintes problemas:

  • Alterações do apetite
  • Aumento do estresse no trabalho
  • Maior vulnerabilidade a doenças mentais;
  • Problemas na vida social, pessoal e afetiva;
  • Redução da concentração e da produtividade;
  • Mau desempenho na vida escolar ou acadêmica;
  • Estresse excessivo e irritabilidade sem causa aparente;
  • Aumento do peso e maior risco para síndromes metabólicas.

Desse modo, cuidado para não exagerar! A tecnologia veio para nos ajudar e não atrapalhar, por isso use com moderação e não deixe que ela vire seu inimigo.

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